Concordância (verbo haver)
1) O verbo “haver” é impessoal, o que significa que orações onde ele está não possuem sujeito (o sujeito é inexistente), como em “Havia plantas na casa”. Não há sujeito nesse caso. “Plantas” é objeto direto e “na casa” é adjunto adverbial. Portanto, o verbo verbos impessoais, como fazer e haver, devem ser usados, na norma padrão, sempre na terceira pessoa do singular.
Com base nessa explicação, faça o seguinte exercício mudando as frases para o plural e refletindo sobre a estrutura das orações em cada caso.
Havia um livro na estante.
Havia livros na estante.
2) Já o verbo existir, com sentido semelhante ao de haver, permite concordância e sujeito, como no exemplo:
Há carteiras para canhotos na sala.
(objeto direto)
Existem carteiras para canhotos na sala.
(sujeito simples)
3) Algumas palavras costumam gerar dúvidas e dificuldades na escrita, por terem variações em sua pronúncia, como ocorre com a palavra “gratuito”, que muitas vezes é pronunciada como “gratuíto”. Esta segunda pronúncia não é adequada à norma padrão da língua portuguesa, pois essa palavra não tem o “i” tônico (forte) na pronúncia.
O seguinte exercício é para ajudá-lo a refletir sobre a pronúncia e escrita de palavras que geram confusão. Procure os sentidos no dicionário, caso desconheça a palavra.
Pronuncie e escreva as seguintes palavras.
4)As palavras a seguir geram confusão em sua escrita por terem diferentes sons na pronúncia. Refletivamente, responda cada caso com a letra que falta, adequando a escrita à norma padrão da língua portuguesa.
5) Outra dúvida comum é entre “se não” e “senão”. Veja o sentido de cada um dos casos para preencher as frases com a alternativa adequada à norma padrão.
Se não: Se: conjunção condicional ou conjunção integrante + não: advérbio de negação. A combinação dessas duas palavras gera ideia de condição: “Se não comer, vai ficar doente” ou “Perguntou se não queria sua refeição”.
Senão: como preposição, indica excepção ou restrição “a não ser; à exceção de; exceto, salvo”, geralmente em frases negativas, como em “Não fez outra coisa senão estudar para o teste. Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: Pegue o livro na biblioteca, senão terá que comprar o livro). Expressões comuns: “caso contrário; de outro modo; sem o que”. (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [online], 2008-2013).
6)Temos observado que cada vez mais, na modalidade oral informal, o plural está sendo feito apenas em um dos dos elementos do sintagma nominal e o verbo fica no singular. Também está acontecendo isso na escrita e na fala em situações formais. Este exercício é para que você reflita sobre o plural, percebendo como é prescrito na norma padrão (concordância entre todos os elementos do sintagma normal e o verbo, de acordo com as regras gramaticais em cada caso), mesmo que em situações informais você relaxe quanto a essa norma.
Então, para cada frase a seguir, indique seu plural.
Por: Daniervelin Pereira (adaptado do “Caderno do Futuro”, IDEB, s/d).
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