Lendo uma reportagem sobre o uso do BrOffice (Hoje mais usado o LibreOffice) para a escrita de “textos perfeitos”, comecei a pensar o que seria “perfeito” em termos de escrita. Nessa reportagem, eles diziam:
Quem não gosta de escrever textos perfeitos? Não há coisa melhor do que você pegar aquele texto todo bonitinho, com todas as palavras digitadas perfeitamente, tanto na ortografia como na gramática, não é verdade?
A parte formal do texto é realmente muito importante, mas não podemos nos esquecer do conteúdo também, uma vez que o texto é, por definição, um conteúdo manifestado por uma expressão, nesse caso, a verbal. Além disso, ele se realiza como gênero textual, integrado a seu contexto de produção e recepção.
As ferramentas disponibilizadas pelo BrOffice, como o DicSin (Dicionário de sinônimos), o Vero (Verificador Ortográfico) e o CoGroo (Corretor gramatical do OpenOffice) são de muita valia, pois, ao apontar uma inadequação de acordo com a norma padrão no texto, ajuda a assimilar uma regra, a adquirir um novo conhecimento.
Também os exercícios de Vírgulas e de Crases, desenvolvidos pelo grupo Texto Livre, têm a função de auxiliar o uso da norma culta, adequada a textos formais. Entretanto, são apenas ferramentas que deixam o conteúdo mais claro, mais legível, não devendo, portanto, ofuscar a relevância do conteúdo, que torna o texto significativo para o leitor.
Um texto perfeito é, então, na nossa opinião, um texto bem escrito, com ideias coerentes e de importância para o leitor. 😉
De: Daniervelin Pereira (2010, atualizado em 2016)
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